Para Benny Lewis, autor do livro Fluent In 3 months, há muitos mitos a respeito da aprendizagem de línguas. Alguns acreditam que é impossível aprender outro idioma depois de adulto ou que, para aprendê-lo, é necessário morar no exterior.
Mas toda a base do aprendizado de um novo idioma, é voltado em objetivos. O mais importante é delinear com a máxima exatidão o que você realmente precisa:
- conversar esporadicamente
- escrever
- ler textos acadêmicos
- proferir palestras
- etc.
Isso lhe dará algo específico para atingir, permitindo que você construa uma prática em torno disso.
Lendo este livro, percebi que os erros é quem mais nos ensinam. Assim como em português nós não aprendemos gramática primeiro, e sim falar(errado) mas falar.
Fale errado, mas fale!
Precisamos nos encorajar a falar o quanto antes e cometer todos os erros possíveis. São justamente essas falhas que se tornarão a base do que precisamos estudar e aprender.
A necessidade de se comunicar é o que verdadeiramente impulsiona o processo de aprendizagem. Nesse sentido, é muito provável que você, assim como muitas pessoas, já tenha realizado algum curso e, quando precisou entrar em contato com um falante nativo, acabou se confundindo e não conseguindo estabelecer um diálogo consistente.
Tentativa e erro
Na prática, os estudantes se “escondem” nos livros, utilizando aplicativos, assistindo aulas e, basicamente, fazendo qualquer coisa que não os exponha à comunicação real com outros seres humanos. Eu amo o Duolingo, uso todos os dias. Mas ele é um recurso, não pode ser usado como aprendizado de fala, e sim de vocabulário.
Comento sobre meu método de aprendizagem neste outro post sobre retrospectiva de aprendizado.
Exemplo de novo idioma (considerado um dos mais difíceis)
De acordo com o autor do livro, Lewis, o idioma “mais difícil do mundo” é o chinês.
Muitos ocidentais consideram o chinês muito diferente, porém, trata-se, apenas, de outra língua, uma forma específica de comunicação entre determinados seres humanos.
No entanto, esse idioma mantém uma certa mística devido a seus ideogramas. Dessa forma, é altamente recomendável que os iniciantes evitem aprender esses caracteres até que tenham adquirido uma base linguística.
Logo, ao aprender qualquer língua, principalmente um que não utilize um alfabeto latino, o mais importante é falar primeiro e, somente depois, se preocupar com o sistema de escrita.
Isso significa que, quando começar a aprender novas palavras, deverá associá-las a imagens familiares (um pouco de Mnemónica). Essa medida simples lhe ajudará a se lembrar rapidamente, pois, ao vincular novas informações a memórias antigas, o seu cérebro será intensivamente estimulado.