Rebranding: o que é e como aplicar na sua empresa

O rebranding é um processo que ajuda uma empresa a renovar a sua imagem, conquistar novos públicos e se diferenciar da concorrência. No entanto, ela exige um plano de negócio, bem como uma pesquisa de mercado, para, assim, montar uma estratégia mais assertiva.

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O que é o rebranding?

Rebranding é um projeto que visa renovar a imagem de uma marca, através de mudanças em sua comunicação e identidade visual. Ou seja, é uma forma de melhorar a percepção do público em relação a uma empresa. As principais ações podem incluir:

  • alteração do logotipo;
  • nova paleta de cores;
  • mudança no nome da marca;
  • atualização da tipografia;
  • reformulação do slogan.

Esse trabalho, aliás, pode ajudar o negócio a se conectar com o seu público-alvo de forma mais eficaz e, assim, ganhar destaque no mercado competitivo. Porém, não se trata apenas de uma questão visual, é importante também que haja uma melhoria de processos internos.


A mudança da identidade visual faz parte do rebranding. Imagem de mego-studio em Freepik.

Quais são os tipos de rebranding?

Existem diversos tipos de rebranding e cada um deles adota diferentes planos de ação, que podem mudar uma marca por completo ou de forma parcial. Isso vai depender das metas e da atual situação da empresa. Alguns desses modelos são:

  • parcial, quando muda alguns elementos, sem modificar totalmente o visual;
  • evolutivo, se trata de mudanças contínuas feitas a longo prazo;
  • radical, que traz alterações em quase todos os componentes da marca.

Quanto custa esse projeto?

O projeto custa, em média, R$ 20.000, uma vez que esse valor pode variar de acordo com a complexidade do plano e os recursos necessários para aplicação. Além disso, há também o custo com os profissionais envolvidos, que podem ser internos ou externos.

Qual a importância do rebranding para uma empresa?

O rebranding é uma forma da empresa fortalecer a sua cultura perante o mercado e mudar alguns aspectos que estejam fora dos padrões atuais. Como resultado, ele contribui para o reposicionamento da marca e traz benefícios, como, por exemplo:

  • alcançar novos públicos;
  • modernizar e torná-la mais atraente;
  • motivar as equipes;
  • otimizar os processos.

Portanto, se um negócio não está num bom momento, essas mudanças podem refletir nos resultados de forma efetiva. Afinal, a demanda de mercado acompanha os interesses do consumidor. Assim, quem não acompanha pode ficar para trás.

Quando fazer o reposicionamento da marca?

Antes de passar por mudanças, a empresa precisa avaliar o cenário do mercado e como a organização se coloca naquele momento. Aliás, o reposicionamento se faz necessário em situações singulares, como, por exemplo, em caso de mudanças na missão e valores.

Além disso, a busca por novos clientes e uma crise que afeta a imagem da marca perante o público, também são fatores que pedem por tais transições.

Como evitar erros no rebranding?

O processo pode ser bastante complexo e desafiador, e existem alguns erros comuns que as empresas podem cometer. Por isso, algumas dicas podem te ajudar a garantir o sucesso dessa ação. São elas:

  • estudar as tendências de mercado;
  • bem como, definir o objetivo;
  • manter uma comunicação clara com os stakeholders;
  • e por fim, não desviar da essência da marca.

Quais são os passos para fazer um rebranding?

Para fazer um rebranding, antes de tudo, se faz necessário uma pesquisa cuidadosa para saber a percepção atual dos clientes e os pontos de melhoria. Isso significa que a equipe deve fazer uma análise de público e traçar estratégias com base nas atuais demandas.

Vale lembrar que a criação de personas pode ser bastante eficaz para a instituição definir o caminho a ser seguido. Do mesmo modo, é crucial fazer testes com os consumidores, para, assim, obter um feedback e fazer ajustes, se necessário.


O rebranding exige um plano de ação bem feito. Imagem do Plann.

1. Fazer uma análise da situação atual

O primeiro passo é entender a situação atual da marca, para entender o que precisa e pode ser mudado. Dessa maneira, é possível criar um plano de ação que atue de forma assertiva, sem interferir na relação já estabelecida do cliente com a marca, o que é muito importante.

2. Implementar uma nova estratégia

Depois de um estudo aprofundado, é hora de colocar em prática as estratégias e apresentar a sua nova identidade visual. Aliás, é muito importante que o público esteja ciente do motivo que levou ao refresh. Sendo assim, invista na divulgação desse processo nas redes sociais.

3. Mensurar os resultados

Por fim, a empresa deve mensurar o grau de assertividade da sua estratégia e conferir qual o impacto da novidade sobre o público. Assim, elas podem realizar pesquisas de satisfação e se basear nos resultados para entender os erros e acertos do novo modelo.

Imagem de rawpixel disponível em Freepik.

Publicado por

Fábio G. Silva

Formado em Business Marketing pela Ohio University, Inovação e Gestão de Projetos pela ISCTE (Lisboa), Gestor de Pessoas pela PUC Minas, Especialista em Desenvolvimento Web pela PUC Minas e Produtor Multimídia pela UniBH. Atua como Consultor de Marketing Digital em empresas privadas de diversos segmentos e portes. Também aproveita o tempo livre fotografando pessoas e paisagens enquanto viaja o mundo e pratica esportes radicais. Fundador da Tricks (Guia Radical) e Digitow e blogueiro no CV do Fábio.

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